sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CARTA DE BRASÍLIA

(Aprovada no Seminário Nacional realizado na OAB/DF nos dias 21 e 22 de outubro de 2.008)
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Contra a criminalização da pobreza, da luta e das organizações dos trabalhadores.
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Reunidos em Brasília, representantes de sindicatos, centrais sindicais, movimentos populares e estudantis, entidades representativas dos advogados e magistrados, com o objetivo de estudar e debater a crescente onda de criminalização da pobreza, das lutas e das organizações dos trabalhadores de nosso país, decidimos apresentar essa Carta à sociedade brasileira.
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São quase diários os massacres de jovens e trabalhadores, negros e pobres em sua imensa maioria, em algumas cidades do país, assassinados pela polícia do Estado em operações voltadas pretensamente para o combate ao crime organizado.

O ajuizamento de ações de “Interdito Proibitório”, instrumento utilizado generalizadamente junto à Justiça Civil e à Justiça do Trabalho, tem sido o principal meio através do qual o empresariado tenta impedir os trabalhadores de exercer o direito à manifestação e à greve, garantias constitucionais inquestionáveis.
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Além dos interditos, a intervenção – via de regra truculenta – da polícia para impedir o trabalho do sindicato na construção e condução das mobilizações dos trabalhadores, a perseguição e demissão de dirigentes e ativistas sindicais completam um quadro que parece retroceder à realidade do início do século passado e dos períodos ditatoriais, quando a luta dos trabalhadores era considerada “caso de polícia”.
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Os interditos proibitórios e a ação da polícia do Estado são utilizados, de forma ainda mais violenta e abusiva, contra movimentos populares que buscam organizar o povo pobre para lutar por uma vida minimamente digna. Existem hoje em nosso país cidadãos proibidos pela Justiça de “passar em frente a uma prefeitura”, e são inúmeros os casos em que a violência policial foi utilizada de forma completamente abusiva, em defesa da propriedade e não da lei.
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Os recorrentes assassinatos de trabalhadores no campo e na cidade, de líderes religiosos, populares e indígenas, acompanhados quase sempre da impunidade, o que incentiva a mais crimes, é uma triste e dura realidade em nosso país. A presteza, a rapidez e a força que os órgãos policiais e judiciais não têm para punir os assassinos sobram na hora de reprimir os movimentos sociais e sindicatos que lutam pela reforma agrária e urbana.

Sequer as mobilizações estudantis escapam dessa realidade. Neste último período a luta dos estudantes e demais setores da comunidade universitária em defesa da educação pública, de qualidade e para todos, tem sido alvo de um processo repressivo cada vez mais intenso. Muitas entidades estudantis estão ameaçadas por multas milionárias originadas nos mesmos interditos proibitórios. Há dezenas de estudantes processados neste momento, pelo menos, em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Brasília.
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Para agravar ainda mais este quadro começamos a assistir nos últimos meses a uma ação cada vez mais ousada do governo federal, através do Ministério do Trabalho, no sentido de intervir nas organizações sindicais, cassando ilegalmente registros sindicais, concedendo outros sem a observância dos preceitos legais, ferindo frontalmente o que está prescrito na Constituição Federal.
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Ao contrário do que pode parecer, estes problemas não dizem respeito apenas às entidades e pessoas diretamente envolvidas. A ocorrência generalizada destes fenômenos indica claramente que são resultado de uma política, de uma ação consciente e organizada envolvendo empresários, proprietários rurais e governos, para limitar ou diretamente impedir o acesso dos trabalhadores ao exercício de garantias constitucionais, de lutar em defesa de seus direitos sociais e por uma vida melhor.
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Não se pode dizer que há democracia e vigência do Estado de Direito em um país em que os trabalhadores que se organizam para a luta e a pressão social sejam tratados como criminosos; em que a proteção ao Capital e à ganância pelo lucro resumam as atribuições das instituições do Estado. Mais grave ainda tende a ficar a situação se considerarmos que a crise econômica que ora se apresenta, como tem sido a regra, pode aumentar ainda mais a degradação das condições de vida e o ataque aos direitos dos trabalhadores.

Afirmamos categoricamente: a criminalização da pobreza, da luta e das organizações dos trabalhadores são inaceitáveis! Esta situação precisa mudar!
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É necessário que se estabeleça o respeito aos direitos dos trabalhadores e, particularmente neste momento, o direito à livre organização sindical e popular, o pleno direito à greve e à mobilização social como meios legítimos de defesa das reivindicações sociais e da busca por melhorias na condição de vida.
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Nesse sentido, os representantes das entidades signatárias dessa Carta, adotam as seguintes iniciativas:
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- Constituir um “Fórum Nacional contra a criminalização da pobreza, da luta e das organizações dos trabalhadores” aberto à incorporação de novas entidades, sob a coordenação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que se reunirá regularmente para receber denúncias relacionadas ao tema, examinar situações e propor medidas de combate à criminalização dos movimentos e lutas sociais;
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- Desencadear uma campanha buscando atingir este objetivo: iremos cobrar medidas concretas da Presidência da República, dos poderes Judiciário e Legislativo e apelaremos às cortes internacionais; exigiremos a responsabilização das empresas que incorrerem em práticas anti-sindicais e de criminalização da atividade dos sindicatos de trabalhadores;
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- Denunciaremos a toda a sociedade esta situação ao mesmo tempo em que buscaremos mobilizá-la para pressionar os poderes constituídos pelas mudanças que aqui preconizamos, pela correção das injustiças e reintegração ao trabalho de trabalhadores e dirigentes atacados;
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- Como parte das atividades do “Fórum Nacional”, o Seminário indica que sejam analisadas as condições e causas da grande quantidade de trabalhadores que morrem exercendo o seu trabalho no campo e nas fábricas;
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- Constitui um princípio de ação do “Fórum Nacional” que toda agressão ao direito de manifestação e exercício das atividades sindicais, dos movimentos populares e estudantis, em qualquer entidade na qual o trabalhador, dirigente ou ativista atue, será entendida como uma agressão ao coletivo de entidades signatárias dessa “Carta”;
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- Convocar amplamente uma atividade a ser realizada durante o “Fórum Social Mundial” em janeiro de 2009, em Belém/PA, que debata a criminalização dos movimentos sociais.
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A essa luta conclamamos todos os sindicatos, centrais sindicais, movimentos populares, organizações e entidades democráticas de nosso país. Juntos, mobilizados, faremos valer os direitos daqueles que constroem, com seu suor e trabalho, todas as riquezas deste país.

Brasília, Sede Nacional do Conselho Federal da OAB, 21 e 22 de outubro de 2008.


Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil


ABRAT – Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas


AJUFE – Associação dos Juízes Federais do Brasil

Anamatra – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho

Conlutas – Coordenação Nacional de Lutas

CUT – Central Única dos Trabalhadores

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

ANDES/SN – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Educação Infantil

Ontem, 27/10, no final da tarde, encontramos com o Deputado Virgílio Guimarães (coordenador da campanha do prefeito eleito Márcio Lacerda) e tivemos a oportunidade de esclarece qual é a real situação da educação infantil, principalmente da resistência da SMED à participação do(a) Educador(a) nas eleições nas eleições nas escolas e umeis e a posse do(a) mesmo(a).
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Ele ficou de dar um retorno hoje (28/10), às 14h.
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Informamos que há muita demanda a ser solucionada na Educação Municipal, fruto da falta de diálogo e negocição da atual gestão, e que é necessário criar uma comissão no início do próximo governo para haver uma negociação de fato.
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Estiveram presentes nesta reunião:
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Diretoria: Consolação, Thaís e Wanderson Rocha
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Educadoras: Cláudia (UMEI Heliópolis)e Wanusa (UMEI 1º de Maio)

Assédio Moral é crime. Unir forças para combatê-lo!

Neste dia 28/010, terça-feira, dia do servidor, às 14h, no Sind-Rede/BH, faremos o lançamento da cartilha com orientações sobre assédio moral.
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Obs.: Última semana de inscrição para o seminário que discutirá o assédio moral no serviço público.
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Sind-Rede/BH - 3226 3142 ou wprocha@ig.com.br

domingo, 26 de outubro de 2008

Seminário: Assédio Moral é crime. Unir forças para combatê-lo!

Última semana de inscrição para o seminário contra o Assédio Moral no serviço público.
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VAGAS LIMITADAS
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Programação:

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Dia 07/11 (sexta-feira)

Local: Sindibel

De 17h até às 19h - Credenciamento

19h - Abertura do Seminário

20h - Apresentação teatral

21h - Coquetel

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Dia 08/11 (sábado)

Local: Hotel Normandi (Centro)

De 8 às 9h - Credenciamento

9h - Palestras

De 11:30 às 13h - Almoço no próprio hotel

13h Grupos de discussão por entidade

15h - Unificação dos planos de luta de combate ao assédio moral dos servidores públicos.

16:30 às 18h Confraternização entre os servidores públicos municipais.
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Como se inscrever:
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Ligue para o Sind-Rede/BH - 3226 3142
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Ou envie um email para wprocha@ig.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Encontro com coordenador de campanha revela como será um eventual governo de Márcio Lacerda

Informação Urgente!
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Hoje, às 10h, recebemos em nossa sede o Sr. Jorge Nahas, coordenador de campanha de Márcio Lacerda

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Entregamos uma cópia do manifesto e explicamos ponto a ponto.
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Em nenhum momento o representante do candidato Márcio Lacerda assumiu o compromisso com as propostas apresentadas pela categoria.
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Além disso, informou que algumas propostas do material distribuído nas escolas pela campanha do candidato não fazem parte do programa de governo, como por exemplo:
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  • Reuniões pedagógicas - provavelmente "não serão no formato como sempre tivemos";

  • "isonomia salarial da educação infantil é um termo muito amplo" portanto não podemos entendê-lo como garantia de paridade;

  • Férias em julho pode prejudicar o atendimento aos alunos, sobretudo das crianças de 0 a 3 anos. Disse ainda, que é possível rediscutir a ampliação do calendário da educação infantil;

  • justificou que a relação entre o governo e sindicato são naturalmente conflituosas e não demonstrou que haverá abertura para diálogo.

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Diretoria Colegiada do Sind-Rede/BH

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Obs.: O SINDICATO OUVIU OS DOIS CANDIDATOS E INFORMOU A CATEGORIA.

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Ps. Material de Márcio Lacerda distribuído nas escolas, nesta semana, contém propostas que não fazem parte de seu programa de governo. O único objetivo é o de conseguir votos!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

RESPOSTA DE MARCIO LACERDA AO MANIFESTO

O manifesto do Sind-Rede/BH
"EM DEFESA DAS ESCOLAS PÚBLICAS AOS CANDIDATOS A PREFEITO DE BELO HORIZONTE" foi um grande acerto.

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No início da noite desta quinta-feira, 23/10/08, Jorge Nahas, que é o assessor de campanha do candidato Márcio Lacerda, ligou para o Sind-Rede/BH solicitando uma reunião com o candidato a vice-prefeito Roberto de Carvalho para discutir o manifesto.
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Quem puder compareça a esta reunião!
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Data: 24/10/2008 (sexta-feira)
Horário: 09:30
Local: Sind-Rede/BH
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A nossa mobilização está surtindo efeito!
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Repasso, posteriormente, quais serão as considerações do candidato sobre o manifesto.
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Reforçamos que a nossa entidade não tem comprometimento com nenhum dos candidatos a prefeitura de Belo Horizonte, neste segundo turno.
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O nosso único compromisso é a defesa incondicional de uma educação de qualidade, bem como, a valorização profissional das(os) Trabalhadoras(es) em Educação!

MANIFESTO DO PSTU E PSOL SOBRE O 2º TURNO

A Frente de Esquerda Socialista(PSTU/PSOL) disputou o primeiro turno das eleições com a candidatura de Vanessa Portugal, apresentando para a população um programa vinculado às principais reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras, nas áreas de moradia, educação, saúde, trabalho, etc.
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Neste segundo turno, a Frente se posiciona perante o quadro de disputa, apresentando as suas posições sobre os concorrentes e convidando a população a continuar as lutas por uma vida mais digna.
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Márcio Lacerda e Leonardo Quintão são representantes das elites, e quem vencer governará sob uma grave crise econômica, com recessão, desemprego em massa e inflação. Crise que o Presidente Lula, ao abordá-la, mente falando que a mesma não atingirá o país, mas ela já nos atinge. Um exemplo é o fato da Fiat de Betim anunciar férias coletivas para seus funcionários.
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No inicio do 2º turno estamos assistindo no lugar de um debate alto nível como Vanessa apresentou durante a sua campanha, baixarias e ambos concorrentes prometendo o paraíso para a população de BH.
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Por fim, é preciso, relembrar o perfil dos concorrentes:
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Lacerda na Prefeitura é a raposa tomando conta do galinheiro. Ele é um grande empresário que fez fortuna com contratos duvidosos com as estatais da área de telecomunicações. Deve tributos para a Prefeitura e não quer pagar. É o candidato mais rico do Brasil, com fortuna estimada em R$ 50 milhões. Uniu todos os ricos e poderosos do seu lado. A arrogância e prepotência de seus padrinhos – Aécio e Pimentel - gerou um progressivo sentimento anti-lacerdista e levou uma parte da população trabalhadora a descarregar votos no Leonardo Quintão.
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Por outro lado, Quintão é um lobo disfarçado de cordeiro. Em 2006, Quintão foi eleito deputado federal pelas grandes siderúrgicas que doaram 100 mil reais para sua campanha. Ele é parte do mesmo projeto político de Pimentel e Aécio. Veja nas palavras do próprio Quintão: “Sou aliado do governador, basta olhar as minhas votações na Assembléia. Lá em Brasília da mesma maneira.”. Por outro lado, Aécio declarou: “Estou muito tranqüilo porque o candidato que eu apoiei chegou no segundo turno na frente e o outro que chegou com ele disse que me apóia.”
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Nem Lacerda nem Quintão, vote 16, ou 50 no segundo turno.
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Votar 16 ou 50 é votar NULO, mas com esta posição estamos convidando a população e refletir sobre a importância e o valor do seu voto e ao mesmo tempo reafirmando a proposta de um projeto alternativo comprometido com a maioria.
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Ambos candidatos Leonardo e Lacerda são da base de apoio dos governos de Lula, Aécio e Pimentel, e certamente governarão BH aplicando um projeto neoliberal, que ataca os direitos dos trabalhadores, mantém os serviços terceirizados e precários, arrocha os salários e favorece as grandes empresas.
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Nós, trabalhadores e trabalhadoras, continuaremos trilhando o caminho das lutas. Vamos nos preparar para as grandes jornadas que se avizinham em defesa do emprego, do salário, da moradia, por uma vida digna, etc.
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Belo Horizonte, 13 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Manifesto em Defesa das Escolas Públicas

SIND-REDE APRESENTA MANIFESTO EM DEFESA DAS ESCOLAS PÚBLICAS AOS CANDIDATOS A PREFE ITO DE BELO HORIZONTE



O Sind-REDE/BH enviou o 'Manifesto à população e aos candidatos a prefeito em defesa da educação pública municipal de Beagá' convidando-os a debaterem o mesmo com a categoria no dia 10 de outubro. Na ocasião, ambos não compareceram. No último dia 20 de outubro, às 15 horas, o candidato Leonardo Quintão esteve presente em reunião, previamente marcada, na sede do SIND-REDE.
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Na reunião com a diretoria e representantes de escolas e UMEIs, foram entregues cópias do manifesto e um ofício com a solicitação de uma reunião para o dia 27 de outubro, 15 horas, caso seja eleito, para discutir a participação das educadoras infantis nas eleições escolares.
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O candidato Leonardo Quintão fez a leitura, ponto a ponto, do manifesto, solicitou esclarecimentos de alguns aspectos e se posicionou sobre as propostas da categoria.
Os presentes fizeram esclarecimentos e expressaram opiniões e posicionamentos sobre a política educacional do município.
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Em respostas às questões apresentadas, o candidato Leonardo Quintão fez as seguintes considerações e propostas:
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a) realizar uma conferência de educação no início do ano de 2009 para definir, entre outras questões, os critérios para ocupação dos cargos de direção da SMED;
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b) participação das educadoras nas eleições escolares;
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c) autonomia das escolas para definir seus projetos político-pedagógicos com a participação da comunidade escolar e respeito às assembléias escolares;
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d) isonomia salarial para a educação infantil;
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e) construir uma política de saúde para o atendimento dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, incluindo a questão da readaptação funcional;
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f) analisar os casos de demissão por questões políticas no governo Pimentel;
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g) manutenção das férias em julho e o recesso em janeiro;
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h) discutir formas de garantir o tempo coletivo (reuniões pedagógicas e ACPAT);
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i) discutir uma política salarial vinculada à receita do município, com transparência das contas públicas.
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Houve ponderações sobre alguns aspectos apresentados pelo candidato, como a questão da política salarial, a solicitação da regulamentação da transição referente aos cursos de pós-graduação, e a ampliação para 1.8 do quadro de pessoal para garantir o tempo coletivo. Foi exigido que o candidato, se eleito, respeite a organização sindical da categoria.
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Ao encerrar o encontro foi reafirmado que o espaço continua aberto para ambos candidatos para discussões acerca do manifesto.
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Até o momento, o candidato Márcio Lacerda não entrou em nosso manifesto.
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Diretoria Colegiada do Sind-Rede/BH

ATENÇÃO!!!
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Estamos enviando para cada escola uma quantidade do manifesto para ser distribuído a todos os profissionais da escola, pais, mães e estudantes.
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Ajude a reproduzir e distribuir na sua comunidade escolar.

sábado, 18 de outubro de 2008

Resposta ao Manifesto

Resposta ao
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"MANIFESTO À POPULAÇÃO E AOS CANDIDATOS A PREFEITO
EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DE BEAGÁ"

À partir do manifesto elaborado pelo Sind-Rede/BH, junto com a categoria, apenas o candidato Leonardo Quintão respondeu. Por enquanto, o candidato Márcio Lacerda não respondeu.
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O candidato Leonardo Quintão agendou, com a diretoria do sindicato, um reunião para esta segunda-feira, 20/10, às 15h, no Sind-Rede/BH.
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O espaço esta aberto a todas(os) Trabalhadoras(es) em Educação que queiram participar desta reunião.
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Um abraço,
Coletivo Fortalecer

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

SOLIDARIEDADE ÀS/AO COMPANHEIRAS/O DA UMEI MARIQUINHAS

Companheiras e companheiros,
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A Sra. Benilda não mede esforços em vincular seu nome aos que perseguem aqueles e aquelas que lutam por justiça e liberdade. Em sua perseguição a quem não aceita silenciar diante do uso abusivo da máquina pública a favor do Sr. Lacerda, orientou a vice-diretora da UMEI Mariquinhas, Sra. Simone, que prontamente atendeu aos pedidos da gestora, a dar advertência aos profissionais da escola por serem contra o Pimentécio.
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A própria Sra. Benilda e o Sr. Sidmar, gerente de educação e de recursos humanos da regional norte respectivamente, foram pessoalmente à escola aplicar a advertência e ameaçar as companheiras e companheiro. Uma delas grávida de oito meses.
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Não bastasse a advertência encaminharam um processo na Corregedoria Geral do Município para três educadoras e um educador infantil. A Corregedoria abriu uma sindicância contenciosa para averiguar a denúncia. Vamos ver se o Corregedor aceitará que a CGM seja utilizada para perseguir quem não vota no Sr. Lacerda.
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As datas dos depoimentos das companheiras e do companheiro são:
dia 15/10:
8h30 - Eden;
10h30 - Cleonice;
14h - Fabiana.
dia 16/10:
9h30 - Lisa.
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Quem estiver em Beagá e puder, venha prestar a sua solidariedade e impedir a perseguição política.O sindicato já denunciou o fato ao Ministério Público Eleitoral e fará nova denúncia ao Ministério Público Federal na segunda-feira. Não vamos tolerar abuso de poder.
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Direção Colegiada do Sind-Rede/BH

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

PDT declara apoio a Márcio Lacerda para o segundo turno

Decisão foi tomada durante reunião da executiva estadual do partido, realizada em Belo Horizonte
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O PDT declarou, nesta quinta-feira, apoio ao candidato Márcio Lacerda (PSB), na disputa do segundo turno das eleições de Belo Horizonte. A decisão foi tomada em reunião da executiva estadual do partido. Além do deputado Sérgio Miranda, que concorreu à prefeitura da capital pela legenda, estiveram presentes parlamentares, como Sebastião Helvécio, Paulo César, Alencar da Silveira e Carlos Pimenta.
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A eleição em Belo Horizonte deixa uma lição aos eleitores, principalmente aos militantes e ativistas, não adianta votar apenas em pessoas que conhecemos e/ou que possuem um histórico de luta. O partido é um ponto considerável a ser analisado porque o mandato parlamentar não pertence ao candidato. Um exemplo é o Sérgio Miranda que tem um posicionamento contrário à "aliança" entre Aécio, Márcio e Pimentel, porém, seu partido (PDT), que é da base de sustentação do governador, definiu apoio oficial a esta candidatura imposta pelo governador do PSDB e pelo prefeito do PT.
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Agora falta a definição do PC do B, que adiou para amanhã (11/10/08) a decisão da executiva nacional. Jô Moraes polarizou a disputa em Belo Horizonte dizendo-se contrária a esta "aliança" entre PSDB, PSB e PT. Não devemos esquecer que o PC do B é base de sustentação dos governos Lula e Pimentel e há uma possibilidade de definição de indicativo de apoio a canditato Márcio e liberação da votação de seus (eleitores) militantes.
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Amanhã saberemos ...
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Posteriormente, discutirei porque foi necessária a construção de uma frente de esquerda e socialista, entre PSTU e PSOL, nas últimas disputas eleitorais.
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Wanderson Rocha

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

MANIFESTO DO SIND-REDE/BH

Compas,

O Sind-REDE/BH elaborou um manifesto, junto com a categoria, para ser apresentado à população, durante o debate no segundo turno.

Na sexta-feira, dia dia 10 de outubro, das 14 às 17 horas, o Sind-REDE/BH receberá em sua sede, caso tenham interesse, os candidatos a prefeito para um debate com representantes da categoria sobre o manifesto.

MANIFESTO À POPULAÇÃO E AOS CANDIDATOS A PREFEITO

EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DE BEAGÁ

A educação de Belo Horizonte merece respeito! Este é o compromisso que as comunidades escolares esperam do novo prefeito.

O atual governo promoveu um retrocesso sem precedentes para a educação de Belo Horizonte. O seu mandato primou pela ausência de um projeto capaz de dar conta dos impasses do ensino e investiu para acabar com uma das maiores conquistas da escola pública de BH no âmbito da participação popular. Destaca-se a questão democrática em que as assembléias escolares foram sistematicamente desrespeitadas, o fim das reuniões pedagógicas, bem como o controle sobre o Conselho Municipal de Educação, reduzindo o seu papel em apenas referendar as políticas oficiais, e, por fim, as investidas contra as eleições de Diretoras e outras conquistas democráticas manifestada pelo Secretário de Educação em reunião com representantes dos trabalhadores da educação, no último dia 07 de outubro.Destaca-se também o desrespeito com a população mais pobre com a criação de programas que são conhecidos por gastarem poucos recursos e não investirem na infra-estrutura das escolas para garantir espaço físico e profissionais concursados para o atendimento em tempo integral.

No rol de desrespeito inclui-se a política para os trabalhadores e trabalhadores em educação, perseguindo, chantageando e tentando impedir a sua organização sindical. O governo Pimentel reteve as contribuições sindicais e sistematicamente usou medidas no sentido de impedir as lutas por uma educação de qualidade na cidade.A política do Governo Pimentel resultou em adoecimento crescente das professoras e professores, piora na qualidade da educação e redução dos recursos para área da educação, hoje aquém do que exige a lei.

Espera-se do novo prefeito uma política inversa da atual, com respeito à comunidade escolar e atendimento de reivindicações fundamentais da área, por entendermos que a garantia de uma escola pública, de qualidade e comprometida com a maioria da população, depende de ações e valorização do espaço escolar e de seus profissionais.

Neste sentido, apresentamos os pontos abaixo como fundamentais para uma política pública comprometida com a melhoria da qualidade da educação:

a) Gestão democrática do sistema municipal de educação:

- respeito às decisões das assembléias escolares;

- convocação de uma Conferência Municipal de Educação unitária e eleição de um novo Conselho;

- escolha democrática do/a titular da SMED, das direções dos departamentos regionais de educação;

- eleição das direções de escola e UMEIs, das coordenações pedagógicas e de projetos desenvolvidos pelas escolas.- autonomia das UMEIs, com direção e vice-direção e Caixa Escolar própria;

- direito das educadoras infantis concorrem aos cargos de direção de escolas e UMEIs, com garantia de posse das eleitas;

- autonomia das escolas para definição dos seus projetos e do seu funcionamento, com a garantia do tempo coletivo (reuniões pedagógicas e ACPAT) dentro da jornada de trabalho;

- reformulação do serviço de avaliação e funcionamento escolar no sentido de acompanhar e não aterrorizar e punir as escolas;- formação de comissão formada pela PBH, Sind-REDE/BH e Câmara Municipal para pesquisar sobre o real dimensionamento da rede.

- transparência das contas públicas, em especial das verbas da educação.

b) Saúde e Previdência:

- definição de uma política de saúde que garanta a prevenção e o tratamento das principais doenças que atingem a categoria;

- atendimento gratuito na Cliserv e Clisam;

- criação da CIPA da educação para elaborar políticas de combate à violência intra-escolar;

- reestruturação da Gerência de Saúde e Perícia Médica a partir da realização de seminário com participação dos servidores;

- elaboração de políticas de valorização dos trabalhadores em readaptação funcional que respeitem a sua laboratividade e potencialidades.

- transparência nas contas da previdência municipal com a garantia de funcionamento das comissões previstas na lei;

c) Inclusão:

- garantia de estrutura física e humana das escolas para acolher os portadores de deficiência (estudantes e profissionais) com uma política efetiva de intersetorialidade para o atendimento a essas pessoas;

- criação de uma comissão para discussão do processo de inclusão na RME/BH: situação dos alunos de 0 a 14 anos; estagiárias/os; organização das escolas de ‘ensino especial’; formação dos profissionais, verbas específicas, relatórios clínicos dos estudantes.

d) Salários e Carreira:

- política salarial que garanta a recomposição do poder de compra dos salários e garanta os direitos dos aposentados; com pagamento integral dos salários no último dia útil do mês;

- unificação da carreira docente com tratamento isonômico para educadoras infantis e os professores; isonomia entre os servidores que possuem curso superior na PBH;

- enquadramento no Plano de Carreira pelo tempo real com progressão imediata dos trabalhadores que já possuem este direito;

- manutenção das férias em julho e do recesso em janeiro.

- o fim da terceirização e concurso público para os auxiliares de escola com critérios negociados com os trabalhadores.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Eleições Municipais em BH!

Agradeço aos que contribuíram para a conquista dos 604 votos!
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Wanderson Rocha 16.000 - PSTU


Foi um grande desafio participar como candidato ao cargo de vereador nestas eleições, em Belo Horizonte.

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Competir neste sistema eleitoral, no qual o financeiro está acima de um programa ideológico, não é fácil. Principalmente, quando o vereador deixa de cumprir um dos seus principais papéis, que é o de fiscalizar o executivo, para dedicar-se a ações assistenciais com o intuito de garantir o seu mandato.

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Além disto, tive uma batalha jurídica para manter a candidatura, visto que, havia uma pendência para a comprovação da minha filiação partidária, que solucionou-se no mê de setembro. Ou seja, tive efetivamente cerca de um mês para dedicar-me, sem receios, na divulgação da campanha. É por isso que os votos que recebi somente foram disponibilizados pelo TRE/MG no dia 06 de outubro.

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A nossa campanha contou apenas com os “santinhos” (20.000) e as “colinhas” (20.000), que foram conseguidos com a doação das(os) Trabalhadoras(es). Mas, a principal conquista foi o envolvimento dos familiares, amigas(os) e das(os) Trabalhadoras(es) em Educação ao saberem da necessidade de divulgação da campanha, com o fator limitador de termos apenas cerca de um mês.

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Conseguimos 604 votos vitoriosos, além de estar entre os 400 vereadores mais bem votados de nossa cidade. Alguns podem dizer que é pouco, porém, devemos analisar os seguintes pontos:
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  • foram 1076 vereadores participantes da campanha;

  • estou na rede municipal há apenas 4 anos;

  • não vivemos mais num período de grandes mobilizações em nossa categoria para que eu tivesse uma boa visibilidade;

  • não conseguimos atingir um número significativo de escolas e umeis para a divulgação da candidatura;

  • não tivemos materiais para dar visibilidade a campanha (faixa, banner, plotagem, etc.);

  • parte da categoria tem receio em fazer mais uma experiência com candidatas(os) do movimento sindical;

  • e um outro fator foi o pouco tempo para a campanha.


Frente a esta realidade obtivemos uma grande vitória nesta eleição. E isto, nos abre a possibilidade de construirmos um planejamento para a próxima eleição. Espero continuar contando com o apoio de todas(os) para que exista a construção de uma eleição com votos mais conscientes e participativos.

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Caminhar é preciso... temos enormes desafios de mantermos a luta em defesa das(os) servidoras(es) e serviços públicos.

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Agradeço o apoio e o empenho de todas(os).

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Um abraço,

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Wanderson Rocha
Coletivo Fortalecer
Diretor do Sind-Rede/BH
Militante do PSTU

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Reportagens:

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1074&IdCanal=1&IdSubCanal=&IdNoticia=92420&IdTipoNoticia=1


http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3238637-EI7896,00.html


http://www.tre-mg.gov.br/noticias/noticias_tre/outubro_2008/06_outubro_c.htm


http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=44&id_noticia=10005/noticia_interna.shtml

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Seminário Gestão Democrática

Participem do Seminário sobre Gestão Democrática, realizado pelo Sind-Rede/BH, nesta quarta-feira (08/10/08).
Programação:
  • 8h - Abertura e histórico da gestão democrática na Rede
  • 10h - Trabalho em grupos sobre avaliação e perspectiva sobre a eleição de direção de escola na Rede Municipal;
  • 11h30 - Almoço
  • 13h30 - Palestra do professor Jamil Cury
  • 17h - Encerramento
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Organizem-se na Escola e/ou UMEI e participem!
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Contamos com a presença de vocês!
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Será emitido certificado de presença!
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Diretoria Colegiada do Sind-Rede/BH

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ato da Educação Infantil foi registrado no Jornal Hoje Em Dia

Fonte: Jornal Hoje Em Dia, Minas p. 25, quinta-feira, 02/10/2008.