quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Wanderson Rocha pede: vote CHAPA 2!


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Readaptação Funcional

Chapa 2
.
A CHAPA DOS REPRESENTANTES para FORTALECER a categoria
.
Especial Trabalhadores em Educação em readaptação funcional

A Chapa 2 apresenta sua proposta para as(os) Trabalhadoras(es) em Educação em readaptação funcional (laudo médico):

Entendemos que as(os) Trabalhadoras(es) em Educação com laudo médico provisório e definitivo precisam ter preservados os seus direitos salariais, de tempo de aposentadoria , as férias e recessos escolares, pois está condição não foi escolhida pelo(a) servidor(a).

Nós estamos em uma profissão que adoece, principalmente na Rede Municipal de Ensino, visto que a Prefeitura de Belo Horizonte amplia a nossa jornada de trabalho em sala de aula quando ficamos sem o nosso horário de planejamento para fazermos uma substituição. Para Gasparin, Barrreto e Assunção (2005, p. 192): “ As condições de trabalho, ou seja, as circunstâncias sob as quais os docentes mobilizam as suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para atingir os objetivos da produção escolar podem gerar sobreesforço ou hipersolicitação de suas funções psicofisiológicas. Se não há tempo para a recuperação, são desencadeados ou precipitados os sintomas clínicos que explicariam os índices de fastamento do trabalho por transtornos mentais…”.
.
A Instrução Normativa 001/2008, publicada pela SMARH e SMED, implementa um ataque aos direitos das(os) professores(es) em readaptação funcional ao impor férias por escala e retirar os recessos escolares, além de tentar não reconhecer a aposentadoria especial do magistério para estas(es) profissionais. A professora Nadja Neves (2008, carta enviada à SMED) define bem esta política. “A PBH mostra, claramente, o desejo de enquadrar no quadro administrativo os professores readaptados, aplicando-lhes todas as leis e regulamentos internos próprios do setor burocrático, de forma rígida e intransigente, tais como aposentadoria com 30 anos de serviço, período de férias por concessão, sem direito a recessos, impedimento de participação em cursos de capacitação e outros critérios que mais parecem uma punição, descaracterizando totalmente o cargo de origem.

Na diretoria, os companheiros Heitor Bretas e Wanderson Rocha, do Coletivo Fortalecer e apoiadores da Chapa 2, foram os responsáveis pelo trabalho e organização deste segmento.

Diante disti, propomos que o sindicato, juntamente com a comissão de Readaptação Funcional, construa um Projeto de Lei que garanta todos os direitos dos readaptados, mesmo que ainda se mantenha o projeto de Lei Municipal 457/09, que tramita na Câmara, pois ao nosso ver é insuficiente, uma vez que ainda mantém a penalização destes profissionais. Temos como referência a Lei Estadual 15.308/06, aprovada no Paraná, que corrigiu uma injustiça praticada com as(os) professoras(es) readaptadas(os) , ou seja, redução de férias, ampliação do tempo de aposentadoria e vencimentos.

Propomos ainda uma campanha na categoria em defesa destes profissionais, pois sofrem muita discriminação no local de trabalho.

Fazemos um chamado a todas(os) Trabalhadoras(es) em Educação a fazerem a defesa destas(es) profissionais em readaptação.

Professoras(es) em readaptação nenhum direito a menos!

Chapa 2

A CHAPA DOS REPRESENTANTES para FORTALECER a categoria

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Movimentos Sociais e a Imprensa Burguesa

O Projeto Popular levou ao ar no dia 02 de outubro uma entrevista com o companheiro Valério Arcary sobre o tema “A força dos movimentos sociais na luta por direitos humanos e democracia no Brasil”.
.
Ainda não subimos todos os videos para o YouTube pois é preciso cortar em partes de até 10 minutos e os blocos da entrevista contam com mais de 20 minutos cada. A a gente vai atualizando aqui na medida que for conseguindo fazer os “uploads”.
.
No video abaixo Valério fala fundamentalmente sobre como a sociedade enxerga os movimentos sociais e o papel da imprensa burguesa.
.

Fonte: http://blogmolotov.blogspot.com/2009/10/valerio-no-programa-projeto-popular.html

sábado, 24 de outubro de 2009

Eleições Sind-Rede/BH - Parte 2

VOTE CHAPA 2:

A CHAPA DOS REPRESENTANTES para FORTALECER a categoria

“Se muito vale o já feito, mais vale o que será.”

A CHAPA 2 ESTEVE À FRENTE DAS LUTAS


LUTA E INDEPENDÊNCIA

Vanessa, Pedro, Ednéia, Neide, Ana Márcia, Heitor, Wanderson, Maria Helena e Geraldinho estes são os companheiros que compuseram a atual diretoria do sindicato pelo Coletivo FORTALECER. Atuamos na categoria, tanto na diretoria ou como representantes de base. Mantivemos a nossa marca de muitos anos: a combatividade, o trabalho dentro das escolas e a independência dos governos. Não nos deixamos enganar pelos governos Patrus, Célio de Castro, Pimentel, Lula e agora Márcio Lacerda, que se diziam “populares” para confundir e melhor atacar os trabalhadores. Sempre estivemos à frente das lutas de nossa categoria.

FORTALECIMENTO DO SINDICATO

No último período nossa atuação foi fundamental para que o governo Pimentel não fechasse as portas do sindicato. Conseguimos junto aos sindicatos da Conlutas grande parte do apoio político e financeiro que nos permitiram manter as portas do sindicato abertas. Fomos atrás da alternativa do débito em conta no Banco do Brasil e procuramos os filiados das escolas pelas quais somos responsáveis, um por um, para que refizessem sua filiação. Felizmente a categoria respondeu positivamente, em parte pela atuação da diretoria, mas fundamentalmente pela ação dos representantes, que foram incansáveis no debate cotidiano dentro das escolas.

UNIDADE E MOBILIZAÇÃO

Foi ancorado nos representantes que nós da Fortalecer apontamos uma política correta para o ano de 2009, a mobilização da categoria unificada com o funcionalismo. Para enfrentarmos os ataques de Márcio Lacerda é fundamental que resgatemos a unidade e a organização da categoria, construindo ações que possam ser realizadas por todos. Neste sentido, construímos os atos unificados e propusemos o projeto de iniciativa popular. Entendemos que houve uma retomada importante de nossa mobilização, que ainda precisa avançar mais para obtermos conquistas.

ORGANIZAÇÃO NAS ESCOLAS

Acreditamos que o nosso desafio daqui para frente é fortalecermos ainda mais nossa organização dentro do local de trabalho, elegermos representantes em todas as Escolas e UMEIS e desta forma avançarmos em nossa mobilização para que possamos dar uma resposta certeira ao governo Márcio Lacerda através da luta, não só impedindo que este ataque ainda mais a escola pública como avançando na conquista de nossas reivindicações.

MÁRCIO LACERDA DEFENDE TERCEIRIZAÇÃO

Apesar de toda a ofensiva do governo em propagandear o fim da crise econômica, uma análise da realidade nos dá outros sinais. As medidas adotadas até aqui para amortecer os efeitos da crise atingiram duramente o Estado. Ao abrir mão de impostos e ao socorrer bancos e grandes empresas, o governo Lula retirou recursos do Estado que seriam para investimento nos serviços sociais. Esta diminuição de recursos tem sido o argumento de Márcio Lacerda para não atender às nossas reivindicações. No entanto, estudos realizados pelo ILAESE, contratado pelo Sind-Rede/BH, apontam que o problema de BH não é a falta de recursos e sim a definição de prioridades, pois boa parte da receita da cidade é gasta com terceirização.

MAS A PREFEITURA TEM DINHEIRO

Esta realidade, aliada ao programa de metas e resultados anunciado por Márcio Lacerda, nos dá duas certezas. Uma que o governo irá tentar baratear ainda mais a educação pública, ampliando os programas populistas à custa de nossos direitos; e outra é que a prefeitura tem condições de atender nossas reivindicações – ampliar o quadro de profissionais nas escolas, valorizar nossos salários, equiparar a carreira da Educação Infantil, reduzir as diferenças em relação aos auxiliares, manter o ensino médio e ampliar significativamente o atendimento na Educação Infantil.

GREVE SIM, MAS JUNTO COM A CATEGORIA

A partir desta realidade, nós da CHAPA 2 – A CHAPA dos REPRESENTATES para FORTALECER a categoria, nos comprometemos a sempre ousar, mas sem nos descolarmos da categoria. Precisamos construir lutas e greves com perspectiva de vitória, e elas só serão possíveis com unidade, organização dentro das escolas, e trabalho duro, pois só assim vamos retomar a tradição de luta da nossa categoria.

A CONLUTAS fortalecendo o Sind-Rede/BH

A Conlutas é uma central combativa, democrática e independente dos governos e patrões. No Congresso do Sind-Rede/BH de 2008, nossa categoria votou pela filiação do Sind-Rede/BH à CONLUTAS, a título de realizar uma experiência com esta central.

Esta decisão foi um grande acerto, pois a CONLUTAS esteve sempre presente, principalmente nos momentos de dificuldade. A CONLUTAS emprestou boa parte do dinheiro para que nos mantivéssemos funcionando em 2007; ofereceu estrutura para as atividades na câmara municipal quando da votação do projeto que alterava a data de nossas férias; intermediou a discussão em Brasília para a obtenção da nossa carta sindical; atuou em nossas campanhas salariais para unificar a luta dos servidores municipais.

Agora, é hora de reafirmar esta opção, evitando o retrocesso de ter nosso sindicato de volta nas garras da CUT. É hora de votar na CHAPA 2, a chapa das Conlutas!

VOTE CHAPA 2:

A CHAPA DOS REPRESENTANTES para FORTALECER a categoria!


DIRETORIA COLEGIADA

Adilson - EM Osvaldo Pierucetti
Adriana Mansur - EM Dom Orione/Manhã
Alexandre - EM Alcida Torres
Andrea - EM Edgar da Matta Machado
Cleonice - EM Dep. Renato Azeredo
Conceição – aposentada EM Isaura Santos
Edna - UMEI Castelo
Ednéia - EM Helena Antipoff
Elisabeth -EM Eleonora Pieruccetti
Elisangela - Umei Jatobá/CIAC.
Fábio – EM Milton Lage
Fernando - EM José Madureira Horta
Flavia - EM Jardim Elos
Gláucio - EM Helio Pellegrino
Iara - EM Pedro Nava
Laura - UMEI Paraúnas/EM Daniel Alvarenga
Letícia - EM Marília Tanure
Lilian – EM Luiz Gonzaga Jr.
Luiz – EM União Comunitária
Marcelo- EM Pe. Henrique Brandão
Márcia Maria - EM Francisco Magalhães Gomes
Marcílio – EM Vila Pinho
Maria Martha - Umei Castelo/Sta. Terezinha
Mônica - EJA-BH/CIAC
Simone – EM Cora Coralina
Sinval -EM Profa. Isaura Santos e EM Dinorah Fabri
Tatiana - EM João Pinheiro/Ciac
Vanessa - EM Aurélio Buarque
Walkiria - EM Pedro Guerra
Wanusa -Umei 1º de Maio/Umei Juliana

CONSELHO FISCAL E DE ÉTICA

Ana Marcia – EM Maria de Magalhães Pinto
Andrea – EM Elos
Bernadete – EM Francisca de Paula e EM Mestre Paranhos
Cesar – EM Edith Pimenta da Veiga
Heitor – EM Herbert de Souza
Marizane – EM Antonio Gomes Horta
Neide – EM Aurélio Buarque de Holanda
Pedro – EM Tancredo Phídeas Guimarães


Divulgue a nossa chapa em sua escola.
Vamos manter viva a idéia de que os representantes devam assumir a direção de nosso sindicato.

Retorne a este e-mail informando que você também é um apoiador, divulgando o seu nome, função e escola.

Se você quiser material para a campanha entregaremos em sua escola.

A CHAPA 2 dos REPRESENTATES para FORTALECER a categoria agradece.

Contatos:
Vanessa – 8609.0207
Ednéia – 8611.1227
Pedro – 9764.3927

sábado, 17 de outubro de 2009

Eleições do Sind-Rede/BH

CHAPA 2
A CHAPA DOS REPRESENTANTES para FORTALECER a categoria

“Se muito vale o já feito, mais vale o que será.”


Está aberto mais um processo eleitoral em nosso sindicato, o Sind-Rede/BH. As eleições serão de 3 a 6 de novembro. Nesse período, as urnas passarão em todas as escolas coletando o voto dos filiados. É muito importante a participação da categoria neste processo, porque assim vamos fortalecendo o nosso sindicato dando mais credibilidade a ele.


A união que fortalece o Sind-Rede


Nos últimos anos enfrentamos muitos desafios. A administração de Fernando Pimentel atacou duramente os servidores. Este governo tentou fechar as portas do Sind-Rede. Cassou a liberação dos diretores eleitos, cortou nossa consignação, implementou campanha de calúnias e difamação contra a entidade. Conseguimos resistir a estes ataques através de uma política correta da diretoria, pela combatividade da categoria e, principalmente, pelo papel que assumiram os REPRESENTANTES de escolas se constituindo enquanto um elo entre a categoria e o sindicato.

Márcio Lacerda está aprofundando a política de Pimentel. As escolas estão se transformando em locais de implementação de políticas baratas de compensação social. Aliás, dificilmente isso seria diferente, uma vez que essa é a lógica nacional aplicada pelo governo Lula - com projetos como o REUNI e outros – e por Aécio Neves com o seu choque de gestão que está sucateando os séricos públicos.

Para mudar os rumos dessa história, temos que FORTALECER nossa categoria, retomar nossa unidade e reconstruir a união com o funcionalismo e com os trabalhadores em geral. Neste ano demos passos importantes nesse sentido, embora insuficientes para fazer o governo retroceder, mas fundamentais para retomar nossa luta. Os REPRESENTANTES de escola foram novamente a peça-chave deste processo.

Por esta razão, em uma convenção chamada pela CONLUTAS, os representantes presentes e o Coletivo FORTALECER aprovaram a idéia de se constituir a CHAPA DOS REPRESENTANTES para FORTALECER a categoria (CHAPA 2) pois acreditamos que fortalecendo a organização por escolas vamos conseguir fazer nossa categoria e a educação pública municipal avançarem.


CHAPA 2
A CHAPA DOS REPRESENTANTES para FORTALECER a categoria

DIRETORIA COLEGIADA


Adilson - EM Osvaldo Pierucetti
Adriana Mansur - EM Dom Orione/Manhã
Alexandre - EM Alcida Torres
Andrea - EM Edgar da Matta Machado
Cleonice - EM Dep. Renato Azeredo
Conceição – aposentada EM Isaura santos
Edna - UMEI Castelo
Ednéia - EM Helena Antipoff
Elisabeth -EM Eleonora Pieruccetti
Elisangela - Umei Jatobá/CIAC.
Fábio – EM Milton Lage
Fernando - EM José Madureira Horta
Flavia - EM Jardim Elos
Gláucio - EM Helio Pellegrino
Iara - EM Pedro Nava
Laura - UMEI Paraúnas/EM Daniel Alvarenga
Letícia - EM Marília Tanure
Lilian – EM Luiz Gonzaga Jr.
Luiz – EM União Comunitária
Marcelo- EM Pe. Henrique Brandão
Márcia Maria - EM Francisco Magalhães Gomes
Marcílio – EM Vila Pinho
Maria Martha - Umei Castelo/Sta. Terezinha
Mônica - EJA-BH/CIAC
Simone – EM Cora Coralina
Sinval -EM Profa. Isaura Santos e EM Dinorah Fabri
Tatiana - EM João Pinheiro/Ciac
Vanessa - EM Aurélio Buarque
Walkiria - EM Pedro Guerra
Wanusa -Umei 1º de Maio/Umei Juliana


CONSELHO FISCAL E DE ÉTICA


Ana Marcia – EM Maria de Magalhães Pinto
Andrea – EM Elos
Bernadete – EM Francisca de Paula e EM Mestre Paranhos
Cesar – EM Edith Pimenta da Veiga
Heitor – EM Herbert de Souza
Marizane – EM Antonio Gomes Horta
Neide – EM Aurélio Buarque de Holanda
Pedro – EM Tancredo Phídeas Guimarães


Divulgue a nossa chapa em sua escola.
Vamos manter viva a idéia de que os representantes devam assumir a direção de nosso sindicato.

Se você quiser material para a campanha entregaremos em sua escola.

CHAPA 2
A chapa dos REPRESENTATES para FORTALECER a categoria

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Realidades educacionais entre Portugal e Brasil

Educação
.
Saiba qual é a escola ideal para o seu filho
por Inês Cardoso e Kátia Catulo, Publicado em 13 de Outubro de 2009



As médias, já se sabe, enganam - e por isso todas as leituras dos rankings devem ser cautelosas. Lisboa, Coimbra, Aveiro e Porto são os distritos com as melhores médias globais, o que não impede que tenham algumas das escolas com piores resultados do país, em bairros problemáticos como o Cerco, no Porto. Igualmente sinuosa é a leitura da eterna dicotomia público/privado. O ensino privado continua a ter um peso esmagador e ocupa 22 dos primeiros 25 lugares da tabela geral. Mas esse número baixa quando se consideram só as escolas com pelo menos 100 provas realizadas. Grande parte dos estabelecimentos privados têm um número reduzido de alunos.
.
As listas das escolas com os melhores resultados nos exames nacionais apenas são indicadores válidos se não extrapolarem para outras conclusões, advertem os especialistas na área da educação. E, mesmo assim, podem ser falíveis. Desde logo, os rankings não avaliam o grau de exigência de cada estabelecimento de ensino, avisa o sociólogo Santana Castilho: "A média mais baixa de uma escola pode ter mais valor do que a média mais alta de uma outra escola." E a nota mais alta de um aluno não significa um maior aproveitamento escolar: "Há, por exemplo, professores mais preocupados em treinar os alunos para os exames nacionais e professores que se preocupam em que a aprendizagem seja mais integral e não apenas focalizada num só aspecto da avaliação."
.
Há, por outro lado, escolas privadas que seleccionam as crianças mais bem preparadas, critério que não existe no ensino público: "O que aconteceria se um aluno do Colégio Alemão, em Lisboa, passasse a estudar numa escola de um bairro como o da Bela Vista, em Setúbal? E o que aconteceria se uma criança de um bairro considerado problemático fosse para um estabelecimento de ensino privado?" A experiência nunca foi feita, mas Santana Castilho está convencido de que os resultados dos rankings seriam diferentes.
.
Por isso, avisa Álvaro Santos, presidente do Conselho das Escolas, as listas são indicadores mínimos que estão longe de reflectir a realidade: "Não existe contexto sociocultural dos alunos, nem se tem em conta o trabalho pedagógico que cada estabelecimento de ensino desenvolve durante o ano lectivo." É um trabalho complexo, defende o responsável, mas que alguns países anglo-saxónicos já começaram a fazer.
.
De que servem então as listas que o Ministério da Educação divulga todos os anos ? Os rankings são um "bom instrumento" para avaliar resultados específicos, relacionados com o desempenho nos exames", defende Diogo Feio, deputado do CDS-PP, que foi secretário de Estado da Educação durante o governo de Santana Lopes: "A informação deve ser divulgada, sobretudo para que as escolas sintam um estímulo e para que haja um princípio de concorrência que é importante. O resultado é obviamente importante, mas a percepção da evolução é muito mais."
.
Mais do que importante, é uma obrigação do Estado divulgar as listas, defende o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, Nuno Crato: "Todos nós temos o direito de saber como funcionam as escolas. Os dados, apesar de serem parcelares, dão a possibilidade de os pais conjugarem com outras informações que já têm na sua posse e escolher qual o estabelecimento de ensino que querem para os seus filhos."
.
Mas a liberdade de escolher a escola pública é por enquanto um privilégio circunscrito ao ensino secundário. Do primeiro ao terceiro ciclo, os critérios estão ainda limitados à área de residência do aluno ou local de trabalho dos encarregados de educação. Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, defende que as autarquias deveriam criar anuários com os projectos educativos de todos os estabelecimento de ensino para os pais conhecerem o que cada agrupamento escolar desenvolve sem criar distinções entre escolas "boas e más": "Seria uma forma de educar e informar os encarregados de educação, mesmo que actualmente seja impossível escolher a escola do seu filho", conclui o dirigente da Confap.

CORRECÇÃO: Por lapso, os dados referentes à Escola Secundária do Forte da Casa ( publicados nas páginas 23 e 24 na edição papel de 13 de Outubro de 2009 ) não correspondem aos dados oficiais que colocam esta escola no lugar 413 num total de 606.


.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Reportagem Jornal Estado de Minas - Escola Plural

Quinta-feira, 08 de outubro de 2009
CARTAS À REDAÇÃO
Espaço do leitor
.
PBH precisa criar modelo substituto

Antônio Marcos de Vasconcelos - Belo Horizonte

“Para que foi criado pela Prefeitura de Belo Horizonte o sistema da escola plural?
Pelo projeto inicial, foi para reduzir a evasão causada pela repetência excessiva. O modelo tradicional deu lugar a uma escola que não seria mais seriada e, sim, por ciclos, para que o aluno fosse assistido e seguisse com seus pares de idade. Além disso, extinguiu-se a reprovação. O aluno que apresentasse defasagens e não conseguisse acompanhar a turma teria um projeto da escola para que ele pudesse, depois de um determinado tempo, estar junto com seus pares. O trabalho docente seria feito de forma coletiva por meio de atividades interdisciplinares. O professor teria os horários de projeto para que pudesse preparar seu trabalho; disporia semanalmente do horário de reunião pedagógica para que com os colegas preparasse os projetos interdisciplinares. Esse era, em síntese, o projeto da escola plural. Porém, o tempo passou e a escola, que era para ser democrática e participativa, que mudasse a educação no município, que saísse daquele modelo tradicional, que servisse de base para o Brasil, se tornou excessivamente singular.
O professor perdeu o horário de reunião; não há mais espaço para conselho de classe; o aluno não estuda, porque sabe que estudando ou não será aprovado; a indisciplina tomou conta; e o professor virou vigia de aluno indisciplinado. Há um desânimo total da categoria, não há mais prazer de trabalhar, pois você não consegue fazê-lo. A escola, que era para ser democrática, moderna e atraente, acabou virando uma instituição burocrática, fechada e, às vezes, ditatorial.
A escola plural acabou.
Urge um novo modelo.”
.
Fonte: Jornal Estado de Minas
.
Enviado pela Profª Modesta Trindade Theodoro

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CURSOS PRÓ-LETRAMENTO


Terça-feira, 6 de Outubro de 2009
Ano XV - Edição N.: 3438
Poder Executivo
Capa
PBH RECEBE INSCRIÇÕES PARA OS CURSOS DO PRÓ-LETRAMENTO



A Secretaria Municipal de Educação, por intermédio do Programa de Formação Continuada de Professores, Pró-Letramento, realizado pelo MEC em parceria com instituições de educação superior, está com inscrições abertas até 7 de outubro para os cursos de aperfeiçoamento em Linguagem e Alfabetização e em Matemática para as séries iniciais do ensino fundamental.
Com duração de 120 horas-aula, das quais 40 horas são presenciais e 80 à distância, os cursos serão realizados em 2010, na modalidade de ensino semi-presencial, com materiais auto-instrucionais impressos, vídeos e DVD. Podem participar os professores que estejam na regência de turmas do 1° e/ou do 2° ciclos nas escolas da Prefeitura. O objetivo é melhorar a qualidade de aprendizagem da leitura, da escrita e da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental.
Serão disponibilizadas 500 vagas para Alfabetização e Linguagem e 500 vagas para Matemática. As inscrições deverão ser realizadas pela direção de cada escola no endereço eletrônico http:// intranet.educacao.pbh, que pode ser acessado em qualquer computador ligado à Rede Municipal de Informática.


Fonte: http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1010674